Baseado numa história real, temos aqui uma trama no final do século 19, onde Thomas Edison e George Westinghouse travaram uma disputa sobre como deveria ser feita a distribuição da eletricidade. Edison faz uma campanha pela utilização da corrente contínua, já Westinghouse defende a corrente alternada.
O filme era uma produção da finada The Weinstein Company de 2017, bem no momento em que o escândalo de Harvey Weinstein estourou e encabeçou uma quase tentativa de revolução em Hollywood. Agora em 2019 enfim chegou às telonas, o longa de Alfonso Gomez-Rejon traz uma versão correta sobre o ego destes dois gênios da história mundial, incluindo um 3°, Sr. Tesla.
O roteiro mostra bem que todos eles reconheciam seus potenciais e até onde esta questão elétrica iria nos levar, seus egos inflados foram, em alguns momentos, o maior vilão contra eles próprios. Tudo isto muito bem representado por grandes atores, em especial os protagonistas Benedict Cumberbatch e Michael Shannon.
Não é um drama, mas sim um filme mais de ficção com as pitadas de realidade da história contada nos livros. Se houve um pecado no filme é não ter explorado uma pesquisa mais profunda na vida real destes personagens.