Definitivamente temos o antigo Woody Allen nas telas, digo antigo por trazer a ele mesmo, deixando seus poderosos personagens femininos um pouco de lado desta vez.
O diretor retorna a Nova York, berço de tantas histórias dele (e sua vida), tornando ela a atração principal, creio eu que por escolha, como uma homenagem reflexiva após os últimos fatos polêmicos vivenciados por ele. É um reencontro reflexivo com suas raízes.
Jovens atores estão na trama, queridos por críticos e pela mídia, a maioria por seus talentos, outros apenas pela exposição. Aqui contam a história de Gatsby, um apaixonado por Nova York, que decide passar um fim de semana na cidade ao lado de Ashleigh, sua namorada. Aspirante a jornalista, Ashleigh conhece o diretor de cinema Roland Pollard, que a convida para a exibição de seu mais recente trabalho. Gatsby, por sua vez, encontra Chan, a irmã mais nova de sua ex-namorada, com quem passa o restante da viagem. Um dia de chuva em Nova York será o suficiente para fazer com que Ashleigh redescubra suas paixões e Gatsby aprenda que só se vive uma vez.
Este filme traz a melancolia que o diretor desejava, com o talento de Timothée Chalamet, trilha sonora e fotografias elegantes. Uma ótima dica para os fãs do diretor.