Ao assistir o filme me espantou ter lido algumas críticas contra a obra, mas percebi uma certa tendência destes críticos em querer um filme dramático e não um filme que enaltecesse o papel cultural e histórico de uma das mais importantes bandas de rock do mundo. O filme é entretenimento, quer tocar as pessoas pela música, pela arte e não pela tristeza.
Bohemian Rhapsody é uma celebração exuberante do Queen, sua música e seu extraordinário cantor principal Freddie Mercury, que desafiou estereótipos e quebrou convenções para se tornar um dos artistas mais amados do planeta. O filme mostra o sucesso meteórico da banda através de suas canções icônicas e som revolucionário, a quase implosão quando o estilo de vida de Mercury sai do controle e o reencontro triunfal na véspera do Live Aid, onde ele enfrenta uma doença fatal, comanda a banda em uma das maiores apresentações musicais da história. Isto é que importa no filme, a música, a sensação das pessoas pela banda e o legado que ficou.
Uma direção magnifica de Bryan Singer, que ganha pela delicadeza, atuações épicas como a do ator principal Rami Malek e ainda dos atores Gwilym Lee, Ben Hardy, Joseph Mazzello como os integrantes da banda. Destaque para o trabalho dos consultores criativos Brian May e Roger Taylor, integrantes do Queen, que deixa clara a intenção de homenagear Mercury e a banda.
“É um filme que te traz ao ponto mais alto possível se você for um fã da banda, depois te deixa em lágrimas e volta a resgatar a ternura e a paixão durante a recriação do Queen Live Aid”. Collider