Christopher Robin já não é mais aquele jovem garoto que adorava embarcar em aventuras ao lado de Ursinho Pooh e outros adoráveis animais no Bosque dos Cem Acres. Agora um homem de negócios, ele cresceu e perdeu o rumo e brilho de sua vida, mas seus amigos de infância decidem embarcar no mundo real para ajudá-lo a se lembrar que aquele amável e divertido menino ainda existe em algum lugar.
É com esta história de reencontro consigo mesmo que este filme cativa à todos. A vida consome nossos sonhos e nossa alegria, achar o caminho de volta para achar nossa essência é a grande lição que o filme mostra com maestria neste live action da Disney.
O roteiro apresenta algumas falhas, mas um grande ator como Ewan McGregor consegue nos conectar ao personagem e interpretar as angústias e sonhos deste homem maduro.
A direção inova no início do filme com uma linha de tempo rápida e eficiente, que mostra o processo de amadurecimento do personagem principal. Efeitos visuais elegantes mostram essa passagem de tempo em forma de “livro”, o que enaltece o sentimento de nostalgia. No decorrer as cores pastéis e o vermelho se destacam numa fotografia elaborada de muito bom gosto.
“…há algo de reconfortante no ensinamento bucólico de Pooh. Nesse sentido, o filme usa da nostalgia também como uma porta de entrada para dialogar com o público que conquistou décadas antes sobre amadurecimento e trabalho”. Omelete