Não adianta, sai ano e entra ano, mas minha franquia preferida continua a ser Missão Impossível. Em “Efeito Fallout” é ação eletrizante todo o tempo, não espaço para piscar os olhos, pois será possível perder uma cena fora do comum.
Tom Cruise, ator e produtor da série traz o melhor da essência da série e une para isso excelentes profissionais a sua volta, McQuarrie, com uma direção impecável, trilha sonora Lorne Balfe (que não deixa a desejar em nada para Hanz Zimmer), ainda as atuações fortes de Henry Cavill, Rebecca Ferguson, Angela Basset, Sean Farris, Vanessa Kirby, entre outros.
Claro que o ponto forte são as cenas de ação, mas o roteiro merece destaque, Ethan Hunt se vê novamente cara a cara com Solomon Lane, um lunático vilão, e preso numa teia que envolve velhos conhecidos movidos por interesses misteriosos e contatos de moral duvidosa. Para isso ele é obrigado a se unir com a CIA para resolver seu caso, onde precisa aguentar a arrogância do serviço de espionagem americano. Atormentado por decisões do passado que retornam para assombrá-lo, Hunt precisa se resolver com seus sentimentos e impedir que uma catastrófica explosão ocorra, no que conta com a ajuda dos amigos de IMF. Ufa, por aí já dá para ver que tem história boa!
As cenas de ação nos deixam sem fôlego, aliás quase ininterruptas nas quase 3 horas de filme, a maneira como as situações de entrelaçam e se desvendam aos nossos olhos são perfeitas, além da trilha sonoro que nos acompanha a cada minuto. Se vê claramente que não há um herói sobrenatural na trama, bem pelo contrário, é o lado humano que pesa mais neste roteiro. Hunt jamais vai atirar inconsequentemente em alguém, ele não pensa em deixar uma mulher na rua baleada sem ajuda, ele não é apenas testosterona, mas é coração e, por isso, é incomparável.
“Missão Impossível: Efeito Fallout é tão bom que não percebemos suas 2 horas e 47 minutos passarem, nos deixando cada vez mais intrigados a cada reviravolta e revelação que a trama nos brinda. E mesmo que algumas delas já possam ser previstas, a maneira como as situações destrincham são geniais”. Cinepop