Baseada em uma história real, que se passou em 1968 no Golden Globe Race, onde Donald Crowhurst, um empresário britânico e navegador amador que decide participar de uma competição marítima, o que acaba fazendo com que ele embarque em uma jornada perigosa e complexa, com o sonho de ser o primeiro homem a dar a volta ao mundo sem paradas.
Não é um filme fácil de ser digerido pelo telespectador, ao terminar fica a reflexão de tudo aquilo que o diretor (e esta história) deseja passar, um misto de heroísmo, força, egoísmo e fraqueza. O personagem principal deixa pra trás sua mulher e filhos, para embarcar numa aventura náutica marcada por problemas, inexperiência e desespero. Colin Firth nos presenteia com uma atuação exemplar, com ele é fácil de acompanhar, através das expressões faciais, uma história não contada em palavras.
A direção atua bem, com uma fotografia fechada, o que dá o tom desta história, poucos sons e uma construção de época magnífica, as roupas e as cores transportam, de fato, para o ano em que o longa-metragem se passa.
“Colin Firth interpreta Crowhurst com uma abordagem cômica nos primeiros trechos, mas se torna uma figura mais humana, trágica, enquanto viaja em seu próprio coração tomado pela obscuridade”. Screen International