O clima “neo noir” contínua nesta sequência, as cenas dirigidas de forma mais lenta também, bem como o tempo de exibição de quase 3 horas. Isso tudo traz à tona a nostalgia de viver novamente as sensações do Cult Movie Blade Runner de 1982.
O destaque do Pop Top Cine vai para o roteiro, muito bem construído, maduro e possível de acontecer na sequência da história original. Aqui se manteve o ambiente criado por Ridley Scott (mesmo com as mudanças que soubemos não ocorrer até 2010), um acerto do diretor Dennis Villeneuve, pecando apenas não existir neste a famosa trilha sonora do primeiro. Os efeitos especiais são muito realistas, onde destaca-se a recriação de uma personagem vivida no primeiro filme.
A busca pelos replicantes continua nesta história, a vida está ainda mais sombria, o poder mantém a escravidão e todos muito tristes em suas trajetórias. Porém tudo agora toma um rumo diferente pois um segredo é desvendado, o que pode dar um novo ao futuro ao planeta. Mantendo-se a essência e visual o diretor consegue ter o interesse dos fãs da série, deixando no ar que será possível haver uma continuidade.
“Blade Runner 2049 é um espetáculo narcótico de vastidão misteriosa e despiadada, por sua vez satírica, trágica e romântica”. The Guardian