Este é o tipo de filme que você ama e entende, ou odeia e não entende. Bom, acho que me incluí no time que amou e entendeu, pois o filme trata de amor, por isso nada melhor que ter esse sentimento retratado pela figura da mãe.
Realmente não é um filme fácil, mas compreensível se analisarmos desde o início por esse prisma do amor. Aliás esta dica está logo no início do filme. Uma grande metáfora do diretor e roteirista Darren Aronofsky, o qual trata do assunto utilizando algumas ideias da Bíblia (gênese e apocalipse) e a situação do mundo atual com conflitos religiosos, terrorismo, drogas, ego, atenção pessoal e diferenças sociais.
Sem dar spoiler, a primeira fase do filme é uma reflexão da vida atual da personagem, seu porto de segurança, suas deficiências e conflitos. A medida que o filme avança (e sua gravidez), vemos as reflexões sobre o planeta e sua responsabilidade. O final é simbólico, tenho certeza que perceberão o motivo.
“Mãe! […] é um filme desagradável. Frequentemente angustiante e sombrio, este novo trabalho de Darren Aronofsky tem um primeiro ato que inquieta, um segundo que incomoda e um terceiro que chega próximo do insuportável. A propósito: estou elogiando a obra”. Cinema em Casa