Baseado no livro “Castelo de Vidro”, da jornalista Jeanette Walls, a trama retrata a infância da própria Walls, criada com os irmãos no seio de uma família desequilibrada, bastante pobre e nômade. Uma família disfuncional viajava o tempo todo, sem se preocupar com o futuro. Quando o dinheiro dos pais acaba, Jeanette e o irmão tiveram que cuidar de si mesmos, até conseguirem ir embora.
O filme possui alguns problemas de roteiro, talvez por querer abranger todos os temas do livro (impossível no cinema), mas ainda assim é lindo, tratando basicamente da relação entre pais e filhos, seus erros e acertos, tudo sem criar julgamentos, mas sim reflexão. As atuações são todas boas, mas Woody Harrelson se sobressai à todos.
“Ainda que se renda a clichês contornáveis e se valha de estratégias manjadas para arrancar algumas lágrimas do espectador, “O Castelo de Vidro” propõe um jogo interessante de perspectiva, de recusa e de aceitação”. Folha de São Paulo