Se chorei? Sim, pois não há como evitar as lágrimas, uma vez que o filme é para isso mesmo. Porém deixo claro que às lágrimas vieram pelas atuações tocantes, e em pontos específicos, do Gerard Butler e do garoto Maxwell Jenkins.
Para quem viu o trailer o roteiro não deixa dúvida, o pai trabalha muito, a mãe largou tudo pelo lar e o filho apresenta uma doença que poderá levá-lo à morte… simples e clichè. Mas dois retratos da sociedade atual aparecem neste esquema, um o trabalho do personagem principal, onde manipula currículos para bater suas metas de headhunter, o outro a falta de empatia entre as pessoas, até mesmo da família. O final é levar toda para a tal redenção e deixar a família em primeiro lugar. Ainda está longe de ser um grande filme, mas também é um daqueles que nos deixa leve ao terminar a sessão, e é por isso que ele vale a pena!
“A fotografia agradável […] e a montagem ágil não aliviam o gosto agridoce das intermináveis lágrimas manipuladas pelo roteiro”. O Globo