Uma luta jurídica real sobre a veracidade do Holocausto na década de 1990, justamente entre a escritora Deborah E. Lipstadt para provar uma verdade histórica contra David Irving, que a acusa de difamação por declarar que ele não acredita na existência deste horror mundial. Não há mais que 3 fotos do que acontecia nos campos, houve uma preocupação do Reich de não documentar, pois sabiam que onde não há provas cabais ficará sempre a dúvida. De uma forma surreal, devido aos contornos das leis britânicas, a escritora precisou comprovar que o Holocausto realmente aconteceu, mesmo tendo a história a seu favor.
As interpretações são tão fortes que não há como não ter raiva do personagem real David Irving,vivido por Timothy Spall, que se mostra um neo-nazista, racista, misógino e extremista odiável. Já a personagem Deborah é interpretada no tom certo pela oscarizada Rachel Weisz.
A direção de Mick Jackson é firme e fiel a um roteiro que quer mostrar os detalhes e não deixar o público com dúvidas do que ocorreu à época, isto de reflete na sensata montagem que claramente apresenta clareza dos fatos, o que fez com que o filme fosse premiado com o Bafta.
“É um daqueles filmes que, com simplicidade e clareza, traz um recado aos nossos tempos, e por isso é importante de ser assistido”. Observatório do cinema