É um filme de ficção científica, daqueles que possuem uma profundidade que beira a arte. Resumindo? Um filme que deve entrar na história. A sensibilidade do diretor Villeneuve é clara em sua filmografia, ele possui uma qualidade estética única e faz isso com maestria unindo cada segundo de suas obras, não é diferente com esse filme.
Vamos para a sinopse, que traz 12 naves interplanetários pousando na Terra, nesta hora a Dra. Louise Banks, uma linguista especialista em decifrar idiomas, é procurada por militares para traduzir os sinais e desvendar se os alienígenas representam uma ameaça ou não. No entanto, a resposta para todas as perguntas e mistérios pode ameaçar a vida de Louise e a existência de toda a humanidade… parece apenas mais um blockbuster, porém a ligação de Louise vai além, sua história pessoal se funde com as descobertas e o que parece um filme sem enredo se mostra uma observação filosófica sobre a humanidade e seus anseios.
Destaques vão para a atuação de Amy Adams, a fotografia, a trilha sonora e o diretor Villeneuve, que apresenta uma história que fala de relacionamento, troca e colaboração. Com certeza esse filme entrará nos grupos de estudo de cinema, justamente por retratar questões atuais de forma sensível.
“O filme ingressa desde já no seleto grupo dos poucos filmes de ficção-científica que conseguem efetivamente debater o que significa ser humano ao cercar-nos de desconhecido”. Omelete