O filme começa em meio a um tiroteio de prender a respiração, só aí já se imagina o que vem pela frente. Affleck interpreta um contador com grau leve de autismo, que limita suas habilidades sociais, e cuida da contabilidade de organizações criminosas, mas aceita seu primeiro cliente que parece ser legítimo, o que o leva para uma vida secreta como assassino profissional.
A trama se perde um pouco na metade, mas logo retoma seu rumo e entrega o que deseja ao espectador, que é ser um filme de ação e suspense, e não de drama como foi vendido. Nesta segunda parte o Wolff é mais um super-herói do que um contador, afinal ele foi treinado para isto deste a infância, também engata um romance torto e segue “o baile” nos bandidos.
Deixamos aqui nosso parabéns ao diretor que consegue manter a ordem nesta história e apresenta maturidade em seu trabalho de orquestrador da equipe.
“O Contador não é nada senão um enigma – não exatamente um quebra-cabeça mas um filme que provoca o cerébro em três dimensões e que fica mais profundo e estranho a cada reviravolta”. Variety