Não é o filme clássico, mas com certeza tem seu valor. Desta forma direta é que queremos desmistificar as críticas negativas que alguns sites desejaram plantar por aí!
Nesta versão deram bastante destaque para a fragilidade do relacionamento entre os irmãos Judah Ben-Hur e Messala Severus. Assim como o Ben-Hur personificado por Charlton Heston, neste o jovem herói é acusado de traição em uma tentativa mal-sucedida da comunidade judaica em atentar contra a vida do governador romano. Sem julgamento, Ben-Hur e a sua família são imediatamente penalizados. Paralelamente, Jesus vai se tornando uma presença secundária mais recorrente, com uma trajetória que irá fazê-lo cruzar com o destino de Ben-Hur em algumas ocasiões decisivas, diferente do filme ganhador de 11 Oscar em 1959, onde tinha um papel mais evidenciado.
Não por sermos brasileiros, mas o Jesus vivido por Rodrigo Santoro merece destaque, sua atuação é memorável, pois não montou a mesma no lado religioso, mas em sua característica do homem que foi.
“Pelo que Bekmambetov desejava fazer, ele se sai muito melhor do que o esperado. Este é um filme com duas ótimas atuações principais, um primeiro ato excelente, uma corrida de bigas empolgante e uma mensagem de perdão”. Collider