Este filme mostra um lado de James Dean mais humano e menos um ser estrelar. A obra, de quase duas horas, é baseada na “vida relâmpago” do ator falecido na década de 1950 e dirigido pelo holandês Anton Corbijn.
Dean não gostava da fama e dos holofotes que não o deixavam em paz. Ele negava os vários convites para estrelar ensaios fotográficos, até mesmo para a badalada revista Life. Depois de muito insistir, o fotógrafo Dennis Stock consegue convencer Dean e, juntos, eles viajam para a fazenda do ator. Ali foram clicadas imagens que imortalizaram Dean como símbolo sexual e ícone de uma época. Esta é a história que é contada no filme.
A direção é extremamente elegante, com ótimas atuações de Dane Dehaan e Robert Pattinson, aliás este está contido e cheio de emoção em sua interpretação. A fotografia e reconstrução de época são um espetáculo à parte, o que pode ser comprovado com a apresentação das fotos originais que aparecem nos créditos finais.
“Com uma dupla de atores em perfeita sintonia, Corbijn investe nos silêncios para transformar o cotidiano em arte, numa pegada reflexiva que exige atenção do espectador”. O Globo