A cena simbolo do filme é a imagem da menina Alia brincando com seu bambolê, a qual nem imagina que sua atitude é que define a zona tênue entre a moralidade e a guerra, mesmo em tempo onde a tecnologia avançada apresenta um novo tipo de batalha. Fora dos muros da casa da Alia , fanáticos religiosos e milicianos impõem o que julgam ser verdade através do terror. Na residência vizinha, exemplos dessas pessoas arquitetam mais uma ação sanguinária e suicida.
A personagem de Helen Mirren (qualidade de atuação já apresentada em outros papéis) é uma mulher em posição de comando dentro do exército, algo poucas vezes visto não apenas no cinema, mas também na vida real. Protegida por um bunker, ela é quem precisa tomar as decisões mais difíceis em um momento de conflito, neste espaço livre de perigos é onde cada um defende sua posição política, humanitária e de moralidade no meio a guerra moderna.
O destaque além da atuação da protagonista é o roteiro com longas e inteligentes falas, o que faz o espectador exercer ao máximo a perspicácia.
“Este filme é um raro caso de um drama militar que consegue unir os efeitos gráficos e a física da guerra e também o devastador custo psicológico causado por ela”. Washington Post