O filme conta história do roteirista Dalton Trumbo, renomado escritor norte-americano que pertencia ao grupo “Hollywood Ten”, formado por profissionais de Hollywood que se recusaram a responder perguntas do governo dos EUA em meio à Guerra Fria. Desde 1940, os EUA instauraram comissões para descobrir se comunistas estavam infiltrados no país – uma das áreas suspeitas era a indústria cinematográfica, da qual Trumbo era expoente, foi por seus ideais que ele, e outros 9 roteiristas, foram presos.
São de autoria dele, por exemplo, os textos de A Princesa e o Plebeu (1953), Arenas Sangrentas (1956) – ambos vencedores do Oscar de melhor roteiro – e até do clássico Spartacus (1960).
É um filme linear e sem muitas surpresas, com boas atuações do protagonista, de sua deliciosa vilã, vivida por Helen Mirren como a colunista social Hedda Hopper, e John Goodman, hilário no papel do produtor de filmes “B”, Frank King.
“A performance de Bryan Cranston é o motor que dá força para “Trumbo: Lista Negra”, e este motor nunca falha, nunca perde seu ímpeto, seu magnetismo ou seu escárnio idealista”. Boston Globe