É uma livre recriação do universo imaginado pela autora Mary Shelley, com direito a muitas intervenções, algumas interessantes, outras bem questionáveis, o que torna o roteiro um pouco bagunçado.
A principal delas é o posto de protagonista dado ao corcunda Igor, que sequer existe no livro, algo que chega a ser até curioso. Percebemos neste papel de Daniel Radcliffe o desafio físico exigido em seus primeiros 20 minutos, talvez por isso sua escolha pelo mesmo.
Victor Frankenstein oferece alguns pontos positivos, como por exemplo a história ser contada pelo olhos de Igor. Outra deles é o elenco, especialmente Daniel Radcliffe, pelas já citadas exigências de seu papel. James McAvoy explora o lado obsessivo do personagem-título e, se não brilha, também não compromete.
“Esta bagunça repleta de animais podres e criaturas sem Deus é realmente divertida. Entretanto, no elenco, apenas McAvoy, transitando na linha entre louco e gênio, consegue plenamente controlar o espetáculo”. Screen International