Baseada no best-seller homônimo, a trama acompanha o astronauta Mark Watney, botânico e engenheiro mecânico que trabalha para a NASA e faz parte de uma missão pioneira, que o torna um dos primeiros homens a pisar em Marte.
Abandonado, o personagem precisa realizar uma dezena de cálculos, analisar dados e, sim, plantar a própria comida. E todo o aspecto técnico da empreitada é apresentado ao público de forma compreensível. Ao mesmo tempo em que Watney tenta estabelecer contato com a Terra, desenvolve um diálogo com as câmeras da nave (ou seja, com o público), numa espécie de diário, que é calcado em excelentes tiradas e muito bom-humor.
Mesmo intuindo onde a história vai parar, a aventura é conduzida de maneira a que não sobre uma unha intacta do espectador na poltrona. E a fotografia ainda entrega uma sucessão de lindas imagens para o deleite da plateia. De volta ao espaço, Ridley Scott está em casa.
“Se no livro Weir consegue manter o leitor interessado pela qualidade do texto, no filme é Matt Damon quem faz esse papel. Seu Mark Watney nunca é reduzido à fácil figura do cowboy do espaço e suas reações diante das dificuldades da missão soam humanas.” Folha de São Paulo
“Protagonizado grandiosamente pela melhor atuação de Matt Damon, […] “Perdido em Marte” é um grande blockbuster.” Chicago Sun-Times