Hollywood já foi tema de filmes memoráveis, este local que simboliza o sucesso e a fama nas telonas sempre despertou uma boa dose de fascínio, seja entre os que ousaram encará-lo de frente ou para os que o acompanham à distância. É de olho nesta sensação que David Cronenberg desenvolveu seu novo filme, Mapas para as Estrelas.
A grande sacada do diretor é mostrar a luta pela ascensão deste trio com um olho na obsessão cada vez maior existente nos dias atuais em ser famoso e o outro analisando de forma sarcástica a própria Hollywood – ou ao menos uma de suas vertentes, a que está repleta de picaretagem e vulgaridade. Trata-se de um filme bastante interessante por ressaltar este lado não tão reluzente de Hollywood, que reflete a busca pela popularidade existente não apenas no meio cinematográfico norte-americano.
“O talento visual de Cronenberg reside aqui na exímia utilização da caricatura que define rapidamente os personagens, mas dá alguma margem para uma elaboração mais profunda […] Clínico e incisivo, “Mapas para as estrelas” destrói brilhantemente a aura de glamour dos ricos e famosos de Hollywood.” O Globo