CINDERELA

Em “Cinderela”, não há atores fora do tom. A protagonista Lily James é encantadora e mosca morta na medida certa. Cate Blanchett está bem ao encarnar a madrasta má, mas falar em Oscar de coadjuvante, convenhamos, é exagero. Helena Bonham Carter, a fada madrinha, convence com aquela esperada excentricidade de filme do Tim Burton.

O filme de Kenneth Branagh é uma ótima surpresa. Por não apresentar nenhuma mudança fundamental em relação à trama conhecida, esperava-se apenas um filme-cópia, algo incapaz de conquistar os fãs satisfeitos com a animação original. Mas Cinderela funciona como uma homenagem à animação original, cujo estilo e humor. Comprova que uma história simples pode funcionar sem pirotecnia, apostando apenas na nostalgia relacionada ao tom e à trama de uma animação clássica.

“Fascinantemente, muito permanece o mesmo, incluindo um conto de fadas que se abre com céu claro e logo mostra a melancolia da garota pobrezinha antes que você-sabe-o-que acontece. “Malévola” e seu revisionismo são coisas do passado.” New York Times

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