Peter (o excelente Christopher Walken) é um violoncelista que faz parte de um dos maiores quartetos de cordas do mundo. Ao ser diagnosticado com Mal de Parkinson, o futuro do grupo fica em risco e eles decidem preparar uma última apresentação, que trará à tona as emoções reprimidas, paixões incontroláveis e egos concorrentes, ameaçando destruir os anos de amizade e toda uma carreira criada em 25 anos de parceria.
A cena é uma Nova York de classe alta bem próxima dos filmes de Woody Allen, mas ao contrário dos filmes dele, aqui não há humor – e isso faz falta. O longa de Zilberman é sério, pomposo, encara a arte e o trabalho do artista numa esfera superior, encobrindo todo o esforço da produção numa simples busca pelo sublime – quando o trabalho em si é muito mais do que apenas isso.
Um elenco de primeira, neste que é um dos últimos filmes de Philip Seymour Hoffman.
“(…) É Christopher Walken quem arrebenta como o artista encarando sua finitude”. Folha de São Paulo