Adaptação de livro homônimo de Gillian Flynn, que assume o papel de roteirista, o longa conta a história de Nick e Amy Dunne. Após um casamento dos sonhos, eles se veem obrigados a deixar a vida em Nova York para mudarem para Missouri após a notícia de que a mãe de Nick está com câncer. No dia em que comemoram o aniversário de casamento, o sujeito retorna para casa para encontrar o lugar revirado. Ele não consegue encontrar a esposa e logo chama a polícia.
A partir daí, temos uma verdadeira comoção local, com direito a coletiva de imprensa, central de voluntários e tudo mais. Eles lutam para encontrar Amy, mas ao mesmo tempo Nick se sente desconfortável naquele ambiente. Com o tempo, a forma como ele age e novas evidências fazem com que ele se torne o principal suspeito pelo crime.
O diretor consegue manter a platéia presa ao filme em todos os momentos, faz uma crítica ferrenha ao sensacionalismo nas mídias e sobre a inversão de valores da sociedade atual. Tudo muito envolvente e inteligente.
“O espectador será confrontado com um jogo de quebra cabeças, excitante (não esqueça de ir ao toalete antes) cheia de reviravoltas, e uhns e ahns, que terão uma conclusão satisfatória. Fico aqui poupando adjetivos para não estragar o prazer do que é certamente o grande thriller do ano”. Rubens Ewald