O grande ator italiano Toni Servilli, vive um senador que atua também como secretário do partido de oposição. Chamado Enrico Oliveri, ele sofre com críticas da população e do próprio partido, com muita gente descontente com a forma como conduz seu trabalho.
Sofrendo muito com as críticas da população e do próprio partido, com muita gente descontente com a forma como conduz seu trabalho, além de problemas com a depressão, o senador decide fugir por um tempo, se exilando na França sem falar para ninguém. Desesperados, sua esposa e seu assessor decidem então chamar o irmão gêmeo do político, Giovanni Ernani, para se passar por ele.
O problema é que tal irmão acaba de sair de uma instituição após anos de internação, não podendo ser considerado a pessoa mais sã do universo, embora o passado como escritor e professor lhe dê uma bagagem intelectual importante. Ainda assim, ele topa assumir a função de irmão e, com o tempo, vai se mostrando cada vez mais competente na mesma.
“Viva a liberdade” começa com um irmão deprimido e outro excitado. Ao longo da trama, os dois personagens e suas personalidades vão quase se fundindo, graças a uma atuação marcante do protagonista. Isso fica claro no belo plano final.
“Narrativa simples, que se bifurca em dois grandes segmentos acompanhando Olivieri e Ernani, o filme se sustenta como história que se ambienta nos bastidores do legislativo italiano do momento para se ampliar para um estudo sofisticado de comportamentos”. A Tarde