“Não é incrível como a vida é uma coisa e, então, de repente, se torna outra?”, pergunta-se personagem central. Ela se refere ao acidente automobilístico que vitimizou os seus velhos, logo no início do filme. O mote é interessante. A garota sobrevive, mas é internada em estado de coma.
A partir daí, a história se desenvolve em duas linhas paralelas. Através deflashbacks, passamos a conhecer a menina tímida dedicada ao violoncelo, que se apaixona pelo guitarrista popular mais velho. Ao mesmo tempo, acompanhamos a luta de Mia pela sobrevivência, circulando “literalmente” pelos corredores do hospital, pesando se vale a pena continuar a viver depois da tragédia.
Conhecendo o passado (flashbacks) dos personagens, fica difícil não se apegar à família que muitos gostariam de ter como sua. E é aí que o filme “para chorar” cumpre seu objetivo.
“Uma mistura hábil e bem orquestrada entre romance, música e tragédia. O filme vai provavelmente deve ser mais sedutor para jovens mulheres, mas com Chloë Grace Moretz atuando, ele deve funcionar muito bem com este público”. Screen International