As histórias, relativamente rápidas, começam de maneira até banal e, a partir de um ponto de virada muito bem posicionado, ganham substância, para desembarcar, com um discreto humor, em uma reflexão sobre o a condição do homem maduro contemporâneo.
Apesar de inúmeras produções já terem abordado a crise de meia-idade feminina, é o universo masculino que está na berlinda desta vez. E, se considerarmos a nacionalidade da produção, uma vez que os espanhóis têm fama de machões.
As mulheres estão bem representadas, mas a elas cabe o papel de “escada”, para que o universo masculino do lobo possa ser dissecado.
“O texto é refinado e os intérpretes, ótimos. […] Raros prazeres se comparam ao de ver uma comédia bem escrita, encenada e interpretada. Fazer o público rir de maneira inteligente é uma das missões sublimes da arte.” O Estado de São Paulo