O diretor conseguiu ser o mais fiel possível ao universo do livro de Saramago, mexendo apenas no que era necessário. Nomes foram adaptados (difícil imaginar um americano pronunciando Tertuliano Máximo Afonso, que virou Adam Bell) e algumas situações precisaram de ajustes para ficarem críveis (na obra literária, para encontrar seu sósia, o professor passa a alugar todos os filmes da mesma produtora para a qual Anthony St. Claire trabalha – no filme, ele pesquisa no Google).
Há uma série de teorias elaboradas a respeito da história, ramificações do questionamento central, que implica em se perguntar se Adam e Anthony são mesmo a mesma pessoa. A resposta vai depender da leitura de cada um.
“O Homem Duplicado é um nebuloso suspense metafísico que sempre está um passo à frente do público. Embora tenha pouca história e construção de personagem, o diretor desenvolve um quebra-cabeças minimalista … ”
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