O diretor (Bryan Singer, que volta neste longa) mantém o melhor do longa-metragem anterior, como o cruzamento da história central com fatos históricos, e adiciona a luxuosa combinação de parte do elenco original das três primeiras produções com a nova geração de atores presentes em “Primeira Classe”. Mérito do roteiro, claro.
Com planos ousados e trilha sonora correta, este filme combina o melhor do entretenimento com inteligência. Das impactantes cenas de ação à reconstituição dos anos 1970, não só no figurino, impecável, mas sobretudo nos paralelos com o comportamento da época (com um Charles irreconhecível), ou mesmo na interseção com os acontecimentos do período (como no suposto envolvimento de Erik no assassinato do presidente Kennedy).
Além de toda a beleza estética, dos ótimos efeitos especiais e os diálogos pontuados na medida certa pelo humor, ainda é possível refletir sobre a passagem do tempo não apenas a respeito dos personagens, mas também dos atores.
“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido tem a grandeza e a elegância necessárias para um espetáculo de ação, mas ele também é engraçado e comovente, combinando de maneira hábil grandes temas sobre a identidade e o destino”. Screen International.