Mais do que dar uma aula de história, o diretor João Jardim está interessado é em conhecer melhor este homem que viveu posições tão antagônicas no momento de maior aflição de sua vida.
Por mais que a história em torno do atentado ao jornalista Carlos Lacerda seja essencial, é na percepção sobre o lado pessoal de Vargas que está o grande trunfo de Getúlio. As reações do presidente (Tony Ramos está ótimo) a cada novo desdobramento da conspiração contra si revelam, pouco a pouco, um homem cansado, temeroso e convicto do que está por vir.
É um filme que tem muito a dizer sobre a política feita no Brasil. Seja através de frases emblemáticas ou pelas próprias negociatas, muito do exibido em cena não é tão diferente assim do que acontece nos dias atuais.