O filme não discute a história bíblica, mas a posição do ser humano diante deste “juízo final”. O mais explícito é o lado da fé que beira o fanatismo, representado pelo próprio personagem título. Mais intenso é o conflito vivido por Noé após o dilúvio, numa subtrama surpreendente que desperta vários questionamentos sobre o próprio ser humano.
Em relação às atuações, é importante destacar o trabalho de Russell Crowe. Por mais que em certos momentos seu personagem se assemelhe aos de épicos por ele estrelados anteriormente, há em seu Noé uma variedade de emoções que o torna, acima de tudo, humano. Jennifer Connelly eEmma Watson também têm bons momentos, especialmente na metade final, quando suas personagens são mais exigidas emocionalmente.
“Assista de mente aberta, sem se ater a detalhes religiosos, já que não é este o verdadeiro objetivo da história. Noé olha para o ser humano, com suas falhas e virtudes, demonstrando uma crença talvez infundada que pode ser representada pela frase mais importante do longa-metragem: “o mal está em todos nós”. Sob os mais diversos aspectos”. Adoro Cinema