O enredo desta história está no “duelo” travado entre o todo poderoso Walt Disney e a teimosa P.L. Travers, criadora da babá Mary Poppins, tudo pelo dinheiro e autoria.
Vivendo problemas financeiros, a autora enfim aceita negociar e trabalhar junto com a equipe escolhida a dedo por Disney para levar Mary Poppins às telonas. Travers logo se revela uma pessoa intragável, com tantas exigências que desanimariam qualquer um. Daí nasce o já citado duelo.
Em outro lado da história, é apresentado a relação da escritora com seu pai, representado por Colin Farrell. Travers Robert Goff, um fracassado banqueiro no interior da Austrália, é o Sr. Banks das suas histórias. Adulta, Pamela Lyndon Travers, nascida Helen Lyndon Goff, criou Mary Poppins para salvar o triste homem que morreu de pneumonia quando ela tinha apenas 8 anos.
Cabe ao elenco prender a atenção do espectador, Emma Thompson, ótima no papel principal, Paul Giamatti, em um papel pequeno mas bem construído e Tom Hanks. Este trio e ainda a curiosidade em torno dos bastidores do cinema é que conseguem segurar o filme.
A “magia Disney” transformou Travers na personagem cômica que ela tanto lutou para que a sua Mary Poppins não se tornasse.