O drama Ela parte da história curiosa de um homem que se apaixona por uma máquina. Este mote foi amplamente discutido, defendido por alguns e ridicularizado por outros. Felizmente, o filme não se esgota nesta ideia criativa. Ele retrata as novas configurações do amor de maneira geral, e consegue transformar o relacionamento entre o escritor Theodore e o sistema operacional Samantha em um dos mais belos romances que o cinema construiu no século XXI.
É a tecnologia sendo utilizada para potencializar o isolamento humano.
“De todo o benefício que “Ela” nos traz, o melhor é a sacudidela, o dedo na cara, repreensão que provoca a vontade de abraçar logo após o fim da projeção, longa e ternamente, um querido alguém de carne e osso”. Almanaque virtual