Adaptação de obra homônima de Markus Zusak, A Menina que Roubava Livros conta a história da jovem Liesel Meminger, uma garota que vive com os pais adotivos na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Apaixonada por livros, ela acaba desenvolvendo o hábito de “roubar” obras para ler para o amigo Max, um judeu que mora clandestinamente em sua casa.
Narrada pela Morte, de forma inconstante, mas curiosa, a trama tem como ponto mais interessante a relação entre Liesel e seu amigo Rudy . Os jovens estão bem naturais e transmitem bem a inocência e, ao mesmo tempo, a vontade de descobrir o mundo das crianças.
Destaque para os ótimos Geoffrey Rush e Emily Watson que vivem os pais adotivos da protagonista.
O filme não suplica sentimentos de pena por crianças em meio ao cenário de guerra descobrindo o que é a dor e a fome, assim como o livro. Quem conta a história é a morte, que atenta apenas para os fatos que acha interessante.
“A Menina que roubava livros é uma doce e reflexiva fábula sobre morte e o Holocausto. O roteiro simples é elevado pelo habilidoso Brian Percival, que insere com sutileza o mal na vida de toda essa gente”. Rolling Stones