Uma história de amor maduro, envolvendo pessoas em torno dos 40 anos. Nada de amor à primeira vista ou declarações bombásticas de que encontrou a pessoa de sua vida. Tanto Eva quanto Albert são separados, sabem bem dos problemas que a vida a dois pode trazer e possuem uma boa noção do que querem para si. Não é a toa que a aproximação entre eles acontece aos poucos. É neste ponto que entra em cena um dos trunfos do filme: os diálogos.
Um dia Eva, em uma festa, conhece por acaso Albert. O papo flui e logo surge um convite para um encontro, onde ambos se divertem bastante.
Eva é massagista e, sem querer, descobre que uma de suas clientes, Marianne foi casada com Albert, esta por sua vez só fala mal do ex-marido. Seria então o príncipe encantado um sapo disfarçado? Com a pulga atrás da orelha, e a inevitável curiosidade feminina, Eva finge que não conhece Albert e alimenta sua cliente para que ela fale mais. Só que, com o passar do tempo, o próprio relacionamento entre eles é influenciado pelo que Eva acaba descobrindo. Daí você já pode imaginar o desfecho!
O filme promete prêmios para o trio principal: Louis-Dreyfus, Gandolfini e Holofcener. É muito bom ver uma comédia romântica que traga boa reputação ao gênero, jogado na lama por anos de exemplares ruins impulsionados por Sandra Bullock, Jennifer Aniston e Katherine Heigl. Cine Pop