Hortense Laborie foi a única mulher entre vários homens, dentro do Palácio Eliseu francês, a única pessoa a defender uma cozinha caseira, diante de chefs que preferiam a culinária refinada e a única pessoa que não se importava com o luxo.
Mas a grande surpresa deste filme é transformar uma história singular em um percurso profissional comum. Como a protagonista, o filme se dedica a uma receita simples, minimalista, que enxerga o luxo ao redor com estranhamento e desinteresse. Neste contexto, a atuação de Catherine Frot merece uma atenção especial. Uma das melhores atrizes francesas de todos os tempos.
Uma mistura esperta, agradavelmente sentimental entre o apelo da culinária e a teimosia da arte em um mundo pré-fabricado. A queridinha dos franceses Catherine Frot não poderia estar melhor no papel de Hortense Laborie. Screen International