Wolverine retorna às salas escuras em sua segunda aventura solo deixando para trás os problemas existentes pelo filme anterior, X-Men Origens: Wolverine. A começar pelo grande salto no tempo existente entre ambos: se o primeiro mostrava como o herói ganhou o esqueleto recoberto de adamantium, antes mesmo de entrar para os X-Men, este acontece bem depois, após os eventos de X-Men – O Confronto Final. Entretanto.
Depressivo por ter matado Jean Grey (Famke Janssen), o grande amor de sua vida, ele decide viver isolado de todos. Este novo longa-metragem investe em um lado até então inédito para o personagem, ao trabalhar o lado trágico do herói. Sem poder morrer, já que possui um fator de cura poderoso, nada mais resta a Wolverine senão vagar mundo afora sem grandes expectativas.
Wolverine: Imortal traz ainda duas características que chamam bastante a atenção. A primeira delas é a boa quantidade de momentos cômicos envolvendo o herói e suas particularidades, algumas de fazer gargalhar mesmo. Outra é o controle existente para que o filme seja sombrio sem se tornar pesado demais ao ponto de aumentar sua classificação etária.
Aviso: há uma importante cena pós-créditos finais, repleta de significados para quem conhece a história dos X-Men nos cinemas e nos quadrinhos. (adorocinema.com)
Uma digressão existencial divertida e surpreendente para um filme dos X-Men. Embora Wolverine apareça cansado e deprimido, Jackman nunca esteve tão bem, aproveitando a oportunidade para testar os limites físicos e psicológicos do personagem. (Variety)