Um roteiro repleto de reviravoltas que não leva a lugar algum e o ar infantilizado da história como um todo são bastante semelhantes às aventuras de Jack Sparrow (herói da saga Piratas do Caribe, vivido por Johnny Depp).
Apesar dos problemas, O Cavaleiro Solitário possui algumas boas soluções que merecem atenção. Uma delas é o método utilizado para que Tonto ganhasse mais destaque do que o personagem-título, fazendo com que o filme girasse em torno de suas memórias. A história oral é bem explorada na trama com brincadeiras em torno das falhas de coerência do que acontece, relacionando-as à falta de memória do próprio Tonto. O personagem, por sinal, surpreende graças a uma pesada maquiagem, que chega a dificultar o reconhecimento de Johnny Depp.
É um filme tão obsessivo e arrogante como “1941 – Uma Guerra Muito Louca”, de Steven Spielberg, e certamente terá uma chance de ser reavaliado daqui a vinte anos, e descrito como ‘mal entendido’. (Chicago Sun)