O nome escolhido para o filho: Adolphe. Para desespero de todos, que não se conformam com a semelhança com o nome de Adolf Hitler, Vincent, o pai, está falando sério. Este é o ponto de partida para “Qual é o Nome do Bebê?”.
Lembrando muito o recente “Deus da Carnificina”, esta produção francesa é passada basicamente em apenas um ambiente, a sala do casal Elisabeth e Pierre. Assim como no filme de Roman Polanski, os personagens vão sendo jogados uns contra os outros, seja por conveniência, seja por circunstância. Com o tempo, o que menos importa é o tal nome do bebê, mas sim como ficarão aqueles relacionamentos.
Uma comédia de humor negro, engraçada, melancólica, abusada e, ao seu modo, ambiciosa. O longa mantém o que o teatro pode oferecer de melhor: o texto.